Uma simulação de organizações internacionais busca ser academicamente rigorosa, sendo considerada como um laboratório das ciências sociais, especialmente relacionando-se com diplomacia, ciência política, política internacional e direito. Assim como os laboratórios das ciências exatas permitem aos estudantes presenciar, praticar, e experimentar as teorias e idéias, os modelos de organizações internacionais fazem o mesmo com as ciências sociais.
Seus participantes são obrigados a lidar com resolução de conflitos e negociação por meios diplomáticos, exercendo a oratória e dinâmicas de grupo. É também uma oportunidade de estabelecer redes de contatos com outros participantes de outras localidades ou países e de formações acadêmicas variadas. Em sua maioria, os organizadores são oriundos dos cursos de relações internacionais e direito, embora também participem estudantes de economia, sociologia, jornalismo e de outras formações universitárias das mais variadas.
A maior parte destas simulações representam o funcionamento das Nações Unidas e seus organismos, como o Conselho de Segurança, a Assembléia Geral e/ou qualquer de suas seis comissões. Em alguns eventos, há um espaço reservado para a representação de outras organizações internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA), ou mesmo para organizações não-governamentais ou entidades nacionais.
No entanto, também existem modelos específicos para outras organizações, como o MOAS - Model Organizations of American States, que é realizado anualmente em sistema trilíngüe (inglês, francês e espanhol) em local rotativo, com o apoio oficial por resolução da própria OEA.
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